O Zimbro tem a aparência de uma pimenta, só que o bago é um pouco maior. Mais associado ao gim, o zimbro tem um sabor pungente e dá um excelente resultado em conservas, marinadas, carne de porco, aves e carnes de caça. Na Europa antiga servia para mascarar o aroma de carnes passadas. Era considerada uma planta mágica, sendo utilizada para afugentar demônios e espíritos malignos.
O zimbro vem do junípero, uma espécie de pinheiro nativo do norte da Europa, de regiões bem frias, que cresce até 5 m de altura. Suas folhas (como as do pinheiro) são pontiagudas, suas flores verde-amareladas e os frutos, de sabor entre o adocicado e o amargo, são redondos e escuros em formato de bagas, que nascem verdes e depois de três anos, período necessário para o amadurecimento, tornam-se arroxeados, quase pretos.
As bagas são carnosas, resinosas e dentro delas há três sementes extremamente aromáticas de sabor marcante. Bastante comum na culinária dos países escandinavos, o zimbro é mais conhecido por seu uso como aromatizante de bebidas, como o gim e a cerveja sueca. Mas pode ser empregado de várias formas. As bagas frescas mais difíceis de serem encontradas – são mais indicadas para fazer conservas que acompanham carnes frias. As bagas secas (inteiras ou moídas) são usadas no preparo de patês e de marinados, em conservas, no Chucrute (Sauerkraut) e em pratos feitos com batatas. Mas são as carnes de caça as maiores beneficiadas com a adição do zimbro, perdendo o sabor forte, muitas vezes rejeitado.