Um clássico da culinário alemã, a Salada de batatas varia de acordo com a região da Alemanha, sendo que a principal diferença que caracteriza a Kartoffel salat do sul e do norte do país é a maionese: no sul da Alemanha, a maionese não faz parte da receita, ao contrário do norte.
Aceita uma sugestão? Experimente fazer Kartoffelsalat dos dois jeitos!
Ingredientes:
1Kg de batatas cozidas sem sal
1 cenoura cozida cortada em cubos
1 cebola picada finamente
1 cubo de caldo de legumes dissolvido em uma xícara de água (200ml)
1 colher (sopa) de mostarda amarela
2 colheres (sopa) de vinagre
1 colher de sopa rasa de açúcar
100ml de azeite de oliva
1 colher (chá) de sal (ajuste a quantidade ao seu gosto no final da preparação)
1 colher (sopa) de salsinha picada
OPCIONAL: 1 maçã Fuji ou verde, sem casca, picada
OPCIONAL: Maionese de boa quantidade, a gosto
OPCIONAL: 2 ovos cozidos (gema dura), cortadas em fatias
Modo de fazer:
Cozinhe as batatas até que fiquem macias, descasque-as e corte, ainda quentes, em cubos. Aproveite para cozinhar a cenoura descascada e corte em cubos. Reserve em uma tigela grande.
À parte, dissolva o caldo de legumes na água quente e acrescente a mostarda, vinagre, açúcar e o sal.
Derrame a mistura líquida na tigela das batatas e misture bem. Deixe marinando por alguns minutos (cerca de 15 minutos).
Passado o tempo, acrescente a cebola picada, o azeite, a salsinha e os ingredientes opcionais (maçã e maionese). Misture delicadamente.
Tampe e deixe na geladeira por pelo menos 2 horas para apurar o sabor.
Chucrute é quase sinônimo de alemão… Irônico, porque chucrute em alemão é Sauerkraut! O nome, na verdade, pouco importa: o fato é que o chucrute, que nada mais é do que uma conserva de repolho, é conhecido em todo o mundo e muito consumido, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.
As origens do chucrute são bem antigas. Há relatos da prática de conservar o repolho em sal já na China de 2000 a.C e tratados romanos que falam do assunto. O chucrute chegou a Europa provavelmente trazida pelos Tártaros, povo que originalmente habitava o deserto de Gobi e migrou para o oeste, chegando à Rússia e Europa Central. A popularidade do chucrute deve-se também ao fato dele ser uma fonte de nutrientes disponível durante o inverno europeu e uma forma prática de alimentação durante viagens marítimas, combatendo, inclusive, males como o escorbuto.
O chucrute caseiro é um alimento saudável e muito benéfico ao organismo:
probiótico natural, com lactobacilos vivos (quando não pasteurizado e não cozido)
rico em enzimas e fibras
rico em vitaminas B6, C e K
rico em ferro
fonte dos antioxidantes luteína e zeaxantina, associados à boa saúde dos sistema ocular
remédio popular para tratar úlceras no estômago
a água do chucrute é um remédio popular contra aftas, usado para fazer bochechos, e o próprio chucrute costuma ser colocado sobre a afta para ajudar no tratamento.
Uma advertência: devido ao processo de preparação, o chucrute contém alto teor de sódio e de tiramina. Hipertensos e pessoas com problemas na tireóide devem consumir o chucrute com moderação.
O chucrute caseiro é muito fácil de fazer (bastam apenas alguns cuidados durante o tempo de fermentação) e acompanha muitos pratos.
Ingrediantes:
1 repolho grande
1 colher de sopa de sal marinho
Modo de fazer:
1- Lave muito bem o repolho e descarte as folhas externas e o miolo.
2- Reserve duas ou três folhas e corte o restante em tiras finas.
3- Tempere com o sal. Coloque tudo em um recipiente em possa ser colocada uma tampa ou prato que feche bem e aguente um peso, mais ou menos como uma forma de queijo, mas sem os furos. Prense bem para não ficar ar preso entre o repolho, coloque as folhas reservadas, a tampa e um peso por cima. Deixe descansar em um local fresco e escuro por quatro dias.
3- Passados os quatro dias, retire a tampa e pressione com as mãos para tirar a água. Descarte a água e coloque o repolho em um pote hermético ou barrica de forma que o conteúdo preencha quase todo o recipiente, deixando cerca de um dedo entre a tampa e o conteúdo do pote. Guarde o pote bem fechado em um local fresco e escuro, como antes. Aguarde pelo menos 15 dias para poder usar.
Dicas: 1- O chucrute fica mais saboroso com o passar do tempo, observando o prazo de validade de 6 meses.
2- Tenha muito cuidado com o processo de fermentação. As bactérias benéficas responsáveis pelo processo precisam de pouquíssimo oxigênio, razão pela qual o repolho deve ser bem prensado. Muito oxigênio (tampa inadequada, temperatura muito alta, pouco peso sobre a tampa) pode favorecer o crescimento de bactérias nocivas que farão o repolho apodrecer ao invés de fermentar.
3- As propriedades probióticas e a vitamina C desaparecem com o cozimento. Para contar com estes benefícios, consuma o chucrute caseiro cru. As opções disponíveis no mercado passam por pasteurização antes da embalagem e também não têm estes benefícios, salvo se houver instrução em contrário na embalagem.
Kartoffelpuffer é a tradicional panqueca de batata encontrada não só na cozinha alemã e iídiche como também, com ou sem variações, em boa parte da Europa Central e Oriental. Versátil, kartoffelpuffer acompanha pratos agridoces à base de carne e até como sobremesa, servida acompanhada de Apfelmus ou geleia. Também pode ser consumida acompanhada de uma salada verde.
Esta receita rende 4 porções.
Ingredientes:
1kg de batata asterix ou outra que não solte muito líquido
1 cebola grande
1 ovo jumbo (ou dois ovos grandes)
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher de chá de sal
1 pitada de noz moscada
Manteiga sem sal e óleo vegetal quanto baste para fritar
Modo de fazer:
Lave, descasque e rale as batas em um ralador de legumes fino ou no processador de alimentos. Retire todo o líquido que sair das batatas raladas.
Rale as cebolas.
Misture as batatas e cebolas raladas com o ovo e a farinha de trigo. Tempere com sal e noz-moscada.
Molde a panqueca com a ajuda de uma colher de sopa, despeje na frigideira e use a colher para tornar a parte de cima da panqueca mais plana. Frite por 4 minutos de cada lado ou até dourar. Repita a operação em cada panqueca.
Coloque as panquecas prontas no forno (até 100 graus) para mantê-las quentes até a hora de servir.
O Spätzle é uma massa de ovos muito versátil que pode ser servida com molho ou ragú, bolonhesa, goulash, queijo e cebola (Kässpätzle) ou simplesmente com uma farofa de farinha de rosca torrada com manteiga. O Spätzle era apreciado inicialmente nas regiões da Suábia e na Bavária, mas logo se espalhou por toda a Alemanha e Europa e hoje é conhecida em todo o mundo.
A palavra Spätzle vem do dialeto suábio e é um diminutivo de Spatz (pássaro, pardal), isso porque originalmente a massa era moldada com colheres e isso conferia à massa cozida a lembrança de um pardalzinho.
O Spätzle também é conhecido como Spätzli e Chnöpfli na Suiça.
Spätzle – receita básica
Ingredientes
500g farinha de trigo
1 colher (chá) sal
4 ovos
125ml água morna ou leite morno
Modo de fazer
Misture todos os ingredientes até obter uma massa lisa. Deixe descansar (o tempo ideal é 2h)
Em uma panela grande coloque para ferver 5 litros de água com 1 colher (sobremesa) de sal e 1 colher (sopa) de óleo.
Quando estiver fervendo, coloque uma parte da massa em uma tábua de cortar carnes e, com o auxílio de uma faca ou espátula, corte tiras finas de massa, mergulhando a faca ou espátula na água fervente para não grudar.
Deixe levantar fervura e conte 4 minutos para cozinhar a massa. Retire a massa cozida com uma escumadeira e coloque em uma travessa. Acrescente 1 colher (sopa) de manteiga derretida na travessa para evitar que grudem.
Dicas: 1- Você pode fritar levemente o Spätzle em manteiga depois de cozido. Neste caso, escorra bem antes de fritar. 2- O Spätzle também pode ser servido em caldos de carne, no lugar no macarrão, ou ainda na canja, no lugar do arroz.
DICA: Na Alemanha é possível encontrar “máquinas” de Spätzle, acessórios para ajudar a dar forma à massa na hora de levar para a fervura. As mais comuns fazem fios compridos como espaguete ou pequenas bolas, ou gotas. Para usar qualquer um deles, basta deixar a massa um pouco mais líquida. Veja uma sugestão para deixar seu Spätzle tão bonito quanto delicioso: Clique aqui
O Goulash (ou Gulash) é um prato de origem húngara mas que se espalhou primeiro pelo império austro-húngaro e depois por vários outros países da Europa Central. Trata-se de um guisado de carne bovina que tem como principal diferencial o sabor da páprica, um tempero em pó feito de pimentão.
O Goulash acompanha muito bem massas como Spätzle, vários cortes de macarrão e nhoque. Também fica bom acompanhando arroz e Kartoffelklösse.
Goulash da Oma
Ingredientes
1Kg Acém em cubos, limpo (retire o excesso de gordura)
2cx Polpa de tomate
6 cebolas grandes
5 dentes de alho
1 colher (sopa) sal
1 colher (sopa) páprica doce
1 colher (chá) páprica picante
2 folhas louro
1 punhado manjericão (opcional)
Modo de fazer
Em uma panela de pressão, refogue o acém em óleo quente ou banha. Mexa o mínimo possível para evitar que a carne solte muita água.
Quando a carne estiver dourada, junte o alho esmagado e a cebola picada em pedaços grandes. Quando a cebola estiver transparente, junte as pápricas, o sal e as folhas de louro.
Misture bem e junte a polpa de tomate. Se precisar, acrescente água até cobrir completamente a carne.
Tampe a panela. Quando pegar pressão, abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 40 minutos, até que a carne esteja macia.
Acrescente o manjericão bem picadinho.
Dicas: 1- Tradicionalment, a receita leva músculo bovino. O acém pode ser substituído por outros cortes de segunda, como paleta, peito e coxão duro. 2- Para eliminar a acidez dos tomates e ajudar no processo de dourar a carne, inclua uma colher de chá cheia de açúcar quando colocar a carne para dourar. 2- Substitua as 2 caixas de polpa de tomate por 1Kg de tomate (de preferência o tipo Italiano, sem pele e sem sementes) passado pelo liquidificador. 3- Acrescente champignon ao final da preparação.
Uma receita simples e prática, ideal para quem quer experimentar o chucrute ou para quem quer preparar sem se preocupar em incluir o Eisbein e o Kassler que normalmente acompanham o prato.
Ingredientes (até 2 pessoas)
250g Chucrute
1/2 cebola média picada
70g bacon em cubos
1 maçã verde ou fuji picada (opcional)
1 colher (chá) kümmel (opcional)
1 colher (chá) zimbro (opcional)
1 pitada pimenta do reino moída
4 batatas pequenas cozidas
4 salsichas brancas Weiswurst
4 salsichas tipo Frankfurter
4 salsichas tipo Viena
Modo de fazer
Escorra o chucrute e reserve.
Coloque as batatas com casca para cozinhar em água com sal
Frite o bacon com um pouco de óleo e acrescente a cebola
Quando a cebola estiver murcha, acrescente o chucrute, a maçã (opcional), o kümmel e o zimbro (opcionais), a pimenta e acerte o sal se necessário. Refogue ligeiramente. Se quiser que o chucrute fique com sabor mais suave, adicione água (aprox. 150 ml) e deixe cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 20 minutos.
Afervente as salsichas e reserve. Se preferir, coloque a Weiswurst em uma frigideira com pouco óleo para fritar levemente.
Descasque as batatas já cozidas. Se preferir, salteie as batatas em manteiga ou margarina
Sirva uma porção de chucrute com as batatas e as salsichas acompanhadas de mostarda (de preferência escura)
Dicas: 1- Outra salsicha que acompanha muito bem este prato é a Cervela. 2- Um ótimo acompanhamento para este prato é o Apfelmus. 3- Se não quiser usar chucrute comprado pronto, confira no site a receita básica de chucrute ou clique para comprar chucrute artesanal fresco para fazer seu prato.
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